
É DOMINGO
sinos da catedral
missa terminou
povo sanido
caminhando
carros passando
Goiânia-Brasília-Chile
gente conhecida e desconhecida
não há musica
Celg, Rádio Carajá, silêncio
é domingo, não temos jornais
Celg não funciona
mas da capital
meninos apregoam
"Folha de Goiás", "O Popular"
cadeiras nas calçadas
meninos engraxates
prédio - banco do estado de Goiás
Roque sentado, indiferente
Tié parando o trânsito
quem é?de onde veio?
prefeitura, meninos com revistas
gibi, tarzan, quem tem pra trocar?
mais logo, o futebol
torcida, o meu clube, o seu
Borá nas ruas, bandeira vermelha,
não canta, grita
é domingo, o Borá deixa o Jundiaí
Roque - Tié - vela - Borá - figuras populares
sol - chuva - tarde bonita
a noite não tarda
retorno dos que foram passear
jogo terminou - é preciso chegar
é quase noite, as primeiras estrelas
brilham
gente na praça
fonte luminosa - música e cores
amanhã mais um dia de trabalho,
lembrança de um domingo tranquilo
rotina de todos os dias
teremos música na praça
a Celg funcionando
porque já não é domingo, minha gente
sinos da catedral
missa terminou
povo sanido
caminhando
carros passando
Goiânia-Brasília-Chile
gente conhecida e desconhecida
não há musica
Celg, Rádio Carajá, silêncio
é domingo, não temos jornais
Celg não funciona
mas da capital
meninos apregoam
"Folha de Goiás", "O Popular"
cadeiras nas calçadas
meninos engraxates
prédio - banco do estado de Goiás
Roque sentado, indiferente
Tié parando o trânsito
quem é?de onde veio?
prefeitura, meninos com revistas
gibi, tarzan, quem tem pra trocar?
mais logo, o futebol
torcida, o meu clube, o seu
Borá nas ruas, bandeira vermelha,
não canta, grita
é domingo, o Borá deixa o Jundiaí
Roque - Tié - vela - Borá - figuras populares
sol - chuva - tarde bonita
a noite não tarda
retorno dos que foram passear
jogo terminou - é preciso chegar
é quase noite, as primeiras estrelas
brilham
gente na praça
fonte luminosa - música e cores
amanhã mais um dia de trabalho,
lembrança de um domingo tranquilo
rotina de todos os dias
teremos música na praça
a Celg funcionando
porque já não é domingo, minha gente
Maria Prottis nasceu em Uberaba, Minas Gerais, a 23 de dezembro de 1927. Transferiu-se para Anápolis, em 1936. Concluiu o curso primário no Colégio Dom Bosco, de Silvânia. Estudou no Colégio Auxilium e depois no Ginásio Arquidiocesano Municipal de Anápolis(GAMA), denominado posteriormente Colégio São Francisco de Assis. Funcionária Pública Municipal, há quase três décadas, durante muito tempo lecionou nas escolas isoladas dos bairros. Deu valiosa colaboração na construção da Santa Casa, do Lar dos Meninos e na Sociedade São Vicente de Paulo. Preocupada com a História de Anápolis, terminou por se tornar Pesquisadora do Museu Histórico de Anápolis, sendo Diretora do mesmo. Colaborou com diversos jornais, destacando-se, entre outros, “O Anápolis”, “A Imprensa”, “Correio do Planalto”, “Cinco de Março”, “Folha de Goiaz”. Foi redatora e diretora, durante bom tempo, do jornal “O Educacional”. No “Cinco de Março” manteve uma coluna “Relembranças de Anápolis”. Para as escolas locais, escreveu a apostila “História de Anápolis”. Como poetisa, está presente na Antologia “Anápolis em Tempo de Poesia”. Sua vida e obra está retratada no livro de Haydée Jayme Ferreira, “Anápolis, Sua Vida, Seu Povo”. Foi decantada em prosa e verso, especiamente pelo escritor Paulo Nunes Batista. Na Academia Anapolina de Letras e Artes ocupa a Cadeira nº 23, cujo Patrono é Érico Curado. Usina de letras(www.usinadeletras.com.br)
Precisamos resgatar as pessoas que hoje estão no anonimato,e que um dia tanto representaram a nossa cidada.Parabéns!!!
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ResponderExcluirMARIA PROTTIS, de Uberaba, Minas Gerais, l927, escreveu, entre outros, "HISTÓRIA DE ANÁPOLIS", sem dados biográficos no texto. Foi Diretora do Museu Histórico de Anápolis durante muitos anos. Professora, Historiadora, Jornalista. Pesquisadora, Escritora, Ensaísta. Memorialista, Intelectual, Conferencista. Pensadora, Ativista, Produtora Cultural. Literata, Cronista, Contista. Administradora, Ficcionista, Educadora. Incluída nos livros LETRAS ANAPOLINAS; JORNALISTAS, POETAS E ESCRITORES DE ANÁPOLIS; ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORES GOIANOS e ESCRITORES DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins. Membro da União Brasileira de Escritores de Goiás, da Associação Goiana de Imprensa. Presente na ESTANTE DO ESCRITOR GOIANO, do Serviço Social do Comércio e em diversos textos de estudos especiais. Encontra-se no livro ANÁPOLIS, SUA VIDA, SEU POVO, de Haydée Jayme Ferreira. Biografada no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE GOIÁS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 1999.
ResponderExcluirNasceu em Uberaba, Minas Gerais, a 23 de dezembro de 1927.
Transferiu-se para Anápolis, em 1936. Concluiu o curso primário no Colégio Dom Bosco, de Silvânia.
Estudou no Colégio Auxilium e depois no Ginásio Arquidiocesano Municipal de Anápolis(GAMA), denominado posteriormente Colégio São Francisco de Assis.
Funcionária Pública Municipal, há quase três décadas, durante muito tempo lecionou nas escolas isoladas dos bairros.
Deu valiosa colaboração na construção da Santa Casa, do Lar dos Meninos e na Sociedade São Vicente de Paulo.
Preocupada com a História de Anápolis, terminou por se tornar Pesquisadora do Museu Histórico de Anápolis, sendo Diretora do mesmo.
Colaborou com diversos jornais, destacando-se, entre outros, “O Anápolis”, “A Imprensa”, “Correio do Planalto”, “Cinco de Março”, “Folha de Goiaz”.
Foi redatora e diretora, durante bom tempo, do jornal “O Educacional”. No “Cinco de Março” manteve uma coluna “Relembranças de Anápolis”.
Para as escolas locais, escreveu a apostila “História de Anápolis”. Como poetisa, está presente na Antologia “Anápolis em Tempo de Poesia”.
Sua vida e obra está retratada no livro de Haydée Jayme Ferreira, “Anápolis, Sua Vida, Seu Povo”.
Foi decantada em prosa e verso, especiamente pelo escritor Paulo Nunes Batista.
Na Academia Anapolina de Letras e Artes ocupa a Cadeira nº 23, cujo Patrono é Érico Curado. Usina de letras(www.usinadeletras.com.br)