Aconteceu na ACAA em 18/06/13
As
atividades de artes e demais oficinas estão entre as principais ferramentas
utilizadas pela arqueologia pública, na educação patrimonial. Estas podem ser
realizadas com diversos públicos, em exercícios práticos, divertidos e
criativos.
Tais
oficinas possuem grande eficácia porque informam e suscitam reflexões acerca da
arqueologia, a cultura e o patrimônio. Assim sendo, os participantes passam a
identificar-se com o patrimônio cultural, e, a partir dessa apropriação do
patrimônio como pertencente à comunidade, esta sensibiliza-se com relação à
preservação do mesmo.
As
oficinas mencionadas abaixo foram realizadas diversas vezes por nossa equipe,
tendo eficiência comprovada, e um bom retorno do público nas discussões. Desta
maneira, as apresentamos como propostas de ação na educação patrimonial.
1)Contador de Histórias:
As
mitologias de diversas culturas, dentre elas indígenas e africanas, são
patrimônios imateriais da cultura brasileira, que se manifestam na dança, nos
gestos, na religiosidade, nas canções, nas crenças, nos hábitos alimentares e
na maneira de ver o mundo ao nosso redor.
A atividade lúdica narrativa, musical e cênica desses mitos despertama curiosidade de pessoas de todas as idades.
A
contação dessas estórias tem por objetivo a valorização do nosso patrimônio
cultural imaterial e material, indígenas e africanos. Assim como a reflexão
sobre a importância desses povos e seus mitos como constituintes da nossa
identidade cultural brasileira.
Ao
mesmo tempo, essa atividade suscita a discussão acerca das relações entre
sociedade, cultura e natureza, no presente e no passado. E mais importante, é
um exercício de desconstrução de preconceitos e estereótipos com relação a
esses e demais patrimônios culturais. A contação de histórias é em si uma
difusão e divulgação do patrimônio imaterial, valorizando a oralidade, a dança,
e as canções.
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